quinta-feira, 16 de abril de 2009

Urgência/emergência

Última quarta-feira amanheci com dores lombares, infelizmente, a idade começa a dar seus prmeiros sinais.....

Então fui ao médico, logo perguntando da possibilidade de "bater um ultrasson" BOBINHO QUE SOU!!! ESTAMOS NO BRASIL!, no hospital do plano!! Fato é que além de não ter sido atendido em meu pleito, ainda ganhei dois leves socos na área lombar, e como não gritei, pulei, nem saí correndo com a porta afora..... o cidadão apenas mandou aplicar-me um injetável, que em meia hora estaria feliz e satizfeito.

Fato é que às 21:00h fui a um hospital particular (não o do plano), onde uma linda médica, morena de olhos claros e cabelos cacheados :)))))) me apaupou apenas um pouquinho de nada, mas quase nada mesmo :(((((, me receitando um relaxante muscular :(((((, que decepção..., inconformado fui à farmácia e estou agora me drogando, triste e deprimido, com o pouco empenho daquela profissional em me examinar por horas, se necessário...

Minha viatura

Como tantas outras almas, muitas vezes utilizo a "net" para colher/coletar informações sobre assuntos diversos. Assim, decidi colaborar com aqueles que bravamente decidem ter um carro velho, mas bacana, compartilhando minhas alegrias e tristezas de tal aventura.


No caso, tenho uma blazer 99/99 turbo diesel, que em algum momento perdido no passado, veio de São Paulo para Mangueira City.

Primeiras impressões: é um veículo bem divertido de guiar, pois até que tem mais estabilidade do que outras picapes que já andei. Por outro lado, é um carrinho algo chato (até mesmo pelo motor 2.5) para sair, tendo desempenho equivalente a algo entre um palio 1.0 e 1.4.

As peças têm custo razoável, para um carro diesel, até agora tive que trocar/fazer serviço em alguns itens, mas, a meu ver, ainda terei um razoável custo/benefício, especialmente em função do imposto reduzido, em relação a veículo similar de ano 2005 ou mais novo, visto o absurdo cobrado em nome da arrecadação pública.

Continuarei em breve.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Vai faltar índio

Ainda peguei o assunto por alto, mas salvo engano foi dado aos índios roraimenses o direito de terem o próprio Estado Indionense, não que considere errado, está posto em nosso contrato social brasileiro, que alguns chamam de Constituição da República....., o pleno dever do Estado Brasileiro em defender os índios e sua cultura, mas precisava doar terra suficiente para montar o Estado Palestino???? E ainda com a história de que os cidadão indigenas terão que pedir permissões ao Estado para usufruirem dos recursos naturais???? BOBAGEM

O Estado brasileiro tem-se mostrado pródigo em demonstrar sua capacidade de alto-ingerencia sistemática, imaginem, se puderem, manter fiscalização sobre algo que os nativos passaram a considerar "deles", o que antes era "dado a nós", não sei quais desdobramentos deste feito de nosso Supremo, mas entendo que abriu-se uma porta muito maior do que o Estado pode controlar.

E detalhe, meus pacientes leitores, os produtores de arroz terão de sair!!!!! Abandonar as plantações de um produto inútil, que não tem importância social para eles ou para a população amazônica!!!!

Valeu!!! mais aumento no já alto custo da alimentação na Amazônia.....

Setor produtivo paraense em crise

Tenho ouvido alardeamemte que a crise, antes marolhinha, agora vagalhão, chegou com força nas paragens paraenses, arriscando o setor produtivo deste Estado.

Sinceramente, não entendi!!!!

Dia desses perguntei pela produção de algumas peças em borracha, e não achei quem o fizesse, emtão tive que encarnar o "artezão velho" e construir a bendita peça.

Em vista do ocorrido, resolvi lançar-me em uma busca arqueológico-econômico-social (UFA!!!) e descobri que quase nada que seja beneficiado, na mais simples acepção possível, pode ser encontrado a venda no comércio paraense.

Para não ser tão radical, vamos considerar o boi desmontado, o peixe pescado e a farinha como produtos industriais, e claro, o cimento nosso de cada dia, vindo de nosso nordeste salinesco.

Então estava quase depressivo quando vi uma propaganda institucional de nosso glorioso Governo Estadual, ressaltando a produção mineral da Vale, hora cacete!!!

É claro como minério, as montanhas embarcadas a cada minuto para serem exportadas são um produto beneficiado!!!!

Os óxidos, fosfatos, e outros tantos atos de ferro, manganês, alumínio, cádmio, ouro, platina, etc e tal, são já produtos beneficiados, que chegarão à gloria transcedental quando, em outros países, forem transformados em computadores, carros, máquinas, medicamentos (yés, medicines too...) que, como a histórica história nos provou por A+B dando C (de caralh....) que continua-se como provedor de matéria prima, ôpa, perdão, de produtos beneficiados primários, e nesta esteira, nossas gerações de bravos brasileiros continuam a ter instrução de técnicos, mestres e doutores em assuntos diversos, enquanto que, nos países de destino dos minérios, os nativos serão técnicos, mestres e doutores voltados para a produção de bens de consumo final, o que, para os desavisados, reflete-se diretamente tanto no número de postos de trabalho quanto na remuneração e qualidade de vida daquela população.

Sei que o cenário supra descrito não é tão serene de limpo quando uma rápida leitura possa aparentar, mas o fato factual e verdadeiro, é que nossa população continua aumentando e empobrecendo, a cada novo lote de almas, devidamente paridas, nas maternidades públicas de nossas privilegiadas terras.

Me perdoem o arroubo patriótico, e voltando ao foco, fato é que não me convenci de que haja crise no setor produtivo, talvez haja no setor extrativo, devastativo (das florestas e rios), explorativo (da sempre crescente massa humana).

sexta-feira, 6 de março de 2009

Pedofilia no Pará

A sensação de insegurança, marcante expressão cunhada pelas autoridades de nossa localidade, agora aflige a sociedade paraense na forma de uma nova febre comportamental, na forma do comportamento degenerado de atração sexual por crianças - em termos técnicos - pedofilia.

Interessante que por estas paragens este comportamento somente tenha ganho o "status" de crime contra a humanidade depois que a imprensa nacional do Brasil

-> lembrem-se que estamos na Amazônia, que segundo mito faz fronteira com o Brasil <-

tornou pública a cultura dos varões tomarem para si crianças desprotegidas - a dita "situação de risco"

Observem que agora nomes da "alta sociedade" são apontados como protagonistas únicos de toda a desgraça que abateu-se sobre aquelas, e sabe-se lá quantas mais, crianças hora envolvidas, e neste ponto suscitam-se perguntas:

- O serviciamento de crianças e adolescentes somente passou a ser crime a alguns meses atrás?

- O código penal e legislação complementar somente passaram a vigorar em terras paraenses a alguns meses atrás?

- As autoridades policiais e judiciárias - e claro - a SOCIEDADE brasileira, somente passaram a identificar e reconhecer este comportamento como crime - irreparável - apenas a alguns meses atrás?

O fato, dentre tantos outros quanto a mente nos permita, é que a SOCIEDADE paraense ainda tem muito da lógica separatista entre as classes sociais, realimentada a cada geração das classes média e alta pela culturas das "pequenas", que não raro, atuam como escravas do lar - um instrumento a ser usado.

Nesta linha, surge um nexo, pois é notório que destas classes advém boa parte das pessoas que ocupam cargos públicos nas esferas política, policial, judiciária e tantos outras que compõem a dita sociedade.

Portanto, atrevemo-nos a tecer uma hipótese improvável: de que a sistemática omissão do poder público é pois resultado direto da conveniência do poder social das classes direta e indiretamente beneficiadas com o sistemático e perene ciclo econômico-social de pobreza gerando pobreza, ambas cuidando, servindo e alimentando a riqueza de nossa sociedade.

A questão central, se alguém efetivamente quiser controlar, de forma eficaz e duradoura, a epidemia de pedófilos ensandecidos, seria então:
- A quebra do ciclo da pobreza que condena,
- juntamente com o provimento de maciça educação formal, que liberta, e de condições para o desenvolvimento econômico, que sustenta,

Sem este tripé, é certo que crianças e adolescentes continuarão a ser fartamente disponibilizados, para o conforto - e o deleite - sociedade, e frize-se, como um todo, em todas as direções, regiões, andares e lugares.

Óbvio que não podemos pensar que a pedofilia será finalizada, visto que alguns dizem tratar-se de um comportamento de origem psicológica - degenerado a meu ver - nestes casos, nossa legislação talvez precise de uma atualização, que, infelizmente, somente será possível após profunda mudança na cultura predominante no Brasil, onde todos os valores, indiscriminadamente, são válidos, atravancando a aplicação de medidas efetivas na retirada de pessoas degeneradas da convivência social.